segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Movimentos sociais denunciam déficit habitacional

Movimentos sociais de Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Curitiba se reuniram para denunciar o déficit habitacional calculado em mais de sete milhões de moradias, sendo que o número de prédios ociosos são aproximadamente cinco milhões. Com a mobilização, os movimentos conseguiram marcar uma audiência para discutir a política habitacional com representantes da Secretaria Geral da Presidência da República e com o chefe de gabinete do Ministério da Justiça, Ronaldo Teixeira.

Durante as manifestações, os movimentos sociais questionaram a utilização dos recursos oriundos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O Fórum Nacional de Reforma Urbana reivindica que a utilização dessas verbas passe pelo monitoramento e controle social, pelos conselhos das cidades, garantindo que elas sejam realmente de interesse da população e beneficiem principalmente famílias com renda de até cinco salários mínimos.

Outras bandeiras levantadas pela jornada são: a necessidade de que os prédios públicos ociosos tenham função social e a implementação de uma política de prevenção a despejos. O objetivo da jornada é conquistar cidades mais dignas para todos, buscando aumentar a visibilidade dos problemas urbanos no Brasil, para pressionar o poder público a implementar políticas de promoção do direito à cidade e ampliar a participação e controle social na gestão das cidades brasileiras.

A Jornada de Luta pela Reforma Urbana é uma iniciativa dos movimentos sociais urbanos CONAM (Confederação Nacional de Associações de Moradores), UNMP (União Nacional por Moradia Popular), MNLM (Movimento Nacional pela Luta Moradia), CMP (Central de Movimentos Populares), do Fórum Nacional de Reforma Urbana e dos Fóruns Estaduais e Regionais pela Reforma Urbana e pelo direito à cidade de todo o Brasil.

Mais informações sobre a Jornada Nacional de Luta também no site

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