segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O Plano de Metas do presidente JK

Em 1956, com a chegada de Juscelino Kubitschek ao poder, o Brasil entra na chamada fase desenvolvimentista. Juscelino estabeleceu um Plano de Metas que tinha com objetivo "crescer cinquenta anos em cinco ". Desenvolver a indústria de base, investir na construção de estradas e de hidrelétricas e fazer crescer a extração de petróleo, tudo com o objetivo de arrancar o Brasil de seu subdesenvolvimento e transformá-lo num país industrializado. Os industriais brasileiros continuavam investindo nos setores tradicionais (tecido, móveis, alimentos, roupas e construção civil), e as multinacionais entravam no Brasil pela primeira vez, para a produção de bens de consumo. O plano teve tanto consequências positivas quanto negativas para o país. Por um lado, deu-se a modernização da indústria; por outro, o forte endividamento internacional por causa dos empréstimos, que fizeram possível a realização do plano e a dependência tecnológica, sem falar na inflação que assolou o país. Houve também um grande êxodo rural, porque, à medida em que os centros urbanos se desenvolviam, as características da vida rural não progrediam e reformas não eram implementadas.

O Plano de Metas dividiu-se em 31 metas que privilegiavam 5 setores da economia brasileira: energia, transporte, indústrias de base, alimentação e educação.

A construção de Brasília representou o novo Brasil que JK pretendia formar, uma vez que permitiu a expansão rumo ao interior, que por sua vez estaria integrado com o resto do Brasil por rodovias.

Nesse plano, JK reuniu o capital estatal, privado nacional e o estrangeiro.
Capital Estatal

Tinha-se a META SÍNTESE, a construção de Brasília, embasada por meio de empréstimos, notadamente dos Estados Unidos, e pelo Imposto Compulsório sobre combustíveis, ambos administrados pelo BNDE, atual BNDES.

Outros investimentos estatais durante o Plano de Metas:
Setor Petrolífero - investiu na Petrobrás e dobrou sua produção.
Setor Siderúrgico - investimentos na Companhia Siderúrgica Nacional e na Belgo-Mineira(capital misto) com crescimento de 80%.
Setor de Comunicações - criação da Embratel.
Setor Energético - investimentos na Eletrobrás com duplicação da produção.
Saúde - aumento em 70% dos leitos em hospitais.
Educação - investimentos na educação profissionalizante (a exemplo do CEFET) e criação da UnB com o sistema de créditos.
Agricultura - expansão da fronteira agrícola - menor crescimento do Plano(40%).
Moradia Popular e Saneamento Básico' - investimentos concentrados na região Sudeste.
Criação da SUDENE.
Transportes - investiu em Rodoviarismo com a construção de grandes rodovias, a exemplo da Belém-Brasília

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